O que a morte ensina sobre a vida

Vida & Lucros | Edição #084

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Hoje é dia de silêncio.

Dia em que o país desacelera, os cemitérios se enchem, e o ar parece mais denso.

Mesmo quem não tem o hábito de lembrar, acaba lembrando.

Mesmo quem evita pensar sobre a morte, acaba pensando.

Eu sempre achei curioso como a vida insiste em nos empurrar pra frente, como se o tempo fosse infinito.

A gente faz planos, corre, marca compromissos, adia conversas, promete que “semana que vem dá”.

Até que, de repente, a morte toca alguém por perto e tudo o que era urgente perde a pressa.

O luto tem esse poder brutal de reorganizar as prioridades.

Ele destrói qualquer ilusão de controle e nos obriga a olhar pra dentro.

É como se dissesse: “lembra que nada é pra sempre?”

Quando alguém vai embora, o mundo não muda de cor, mas muda de tom.

Os sons continuam existindo, mas soam diferentes.

O café tem o mesmo gosto, mas já não tem o mesmo sentido.

A rotina continua, só que com um espaço vazio entre os gestos.

É nesse espaço que mora o silêncio, aquele tipo de silêncio que não é ausência de som, mas presença de saudade.

Eu sei que é estranho e abstrato, mas você consegue entender isso?

Com o tempo, percebi que o luto é dor e memória, e que a tristeza é o preço que a alma paga por ter vivido amor de verdade.

Mas o luto também tem um espelho.

Quando alguém morre, penso na ausência dele, mas também na minha própria vida.

Começo a me perguntar o que estou fazendo com o tempo que ainda tenho.

Que sempre deixo pra depois o que deveria ser agora.

Lembro que pessoas queridas ainda não ouviram de mim o que mereciam ouvir.

Penso em quantos abraços economizei, como se fossem gastos e não investimentos.

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A morte é um espelho honesto que não mente, não mascara e não adia.

Ela mostra o quanto o nosso medo de perder é, no fundo, o medo de não ter vivido direito.

Talvez por isso o silêncio do luto seja tão pedagógico.

Porque ele ensina sem precisar dizer nada.

Eu gosto de pensar que o luto não leva as pessoas embora por completo.

Ele muda a forma da presença, transformando a voz em lembrança e o gesto em memória.

O silêncio que fica é, muitas vezes, a maneira mais bonita que alguém encontra de continuar conosco.

Hoje é um bom dia pra desacelerar.

Pra ligar pra quem importa, visitar quem ficou e dizer o que precisa ser dito.

Porque o tempo que a gente tem é só o agora, e ninguém sabe quantos “agoras” ainda vamos ter.

O luto é o preço do amor, mas viver pra amar ainda é o melhor investimento que existe.

Até a próxima,

Gus

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