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Há alguns dias, eu fiz um post no feed do meu Instagram a respeito de um artigo que li na BBC, de um terapeuta que só atende pacientes milionários.

Ele comentava sobre os problemas que os ricos enfrentam, e disse ter certeza que dinheiro não compra felicidade.

Disse também que, depois que começou a atender essa classe, desistiu de viver só para correr atrás de dinheiro e até parou de jogar na loteria.

E hoje, após quase 7 anos assessorando os investimentos de centenas de clientes ricos (e muito ricos), posso te dizer:

Tem gente com muita grana que não consegue dormir.

O corpo pede descanso, mas a cabeça continua acordada.

Deita, muda de lado, tenta relaxar, mas o pensamento não para.

É como se o sono tivesse virado um luxo.

E aí eu te pergunto:

De que adianta tanto esforço, se o descanso não vem nunca?

A confusão começa quando a gente confunde riqueza com acúmulo.

Uma coisa é ter muito.

Outra é viver bem.

Riqueza é qualidade de vida, não quantidade de bens, mas o mundo aprendeu a medir valor apenas pelo tamanho da conta.

Passamos a vida inteira correndo atrás de mais, acreditando que isso trará paz.

Trabalhamos sem parar, conquistamos, crescemos, mas nunca desaceleramos.

Corremos tanto que esquecemos pra onde estávamos indo.

E quando chegamos lá (adivinha só!), percebemos que o “lá” não era o suficiente.

Vivemos num tempo que admira quem produz, mas ignora quem produz e mesmo assim vive leve.

Aplaudimos o movimento, mas esquecemos do repouso.

Dormir bem virou raridade.

E o dinheiro, sozinho, não dá conta disso.

Se money fosse a resposta, bilionários e milionários seriam exemplos de plenitude.

Mas, o que vejo em muitos casos é o contrário: solidão, desconfiança, vazio.

Desconfiam de quem se aproxima.

Se isolam socialmente.

Têm medo de serem usados.

Têm dificuldade de se conectar e criar relacionamentos.

A ilusão está em acreditar que a conta bancária preenche o que só propósito, vínculos reais e vida com sentido podem sustentar.

O problema não é a falta de dinheiro, mas o excesso de vazio.

Já vi quem daria uma fortuna por uma noite inteira e plena de sono.

E outros, com bem menos, dormindo tranquilos, com a consciência leve.

É aí que a gente entende o que é riqueza de verdade.

O dinheiro resolve muita coisa, mas não conserta o que se desorganiza por dentro.

A calma vem de outro lugar.

Ela aparece quando a vida começa a se alinhar.

Quando a gente passa a ser honesto com o que sente, com o que faz e com quem está à volta.

Quando cuida do que importa antes que o tempo cobre a conta.

Quando olha pra própria história e sente que construiu do jeito certo, sem precisar provar nada pra ninguém.

A pessoa que dorme tranquila não é a que tem a vida perfeita.

É a que aprendeu a viver bem mesmo quando as coisas não saem como o planejado.

Trabalha com foco, mas sabe parar, porque entende que descansar também é parte do trabalho.

A tranquilidade aparece quando as coisas estão no lugar.

Quando o dinheiro serve à vida, e não o contrário.

A paz nasce da coerência de saber que o que se tem é o que se precisa.

De reconhecer que não dá pra ter tudo, mas dá pra ter o que importa.

Dormir bem é um dos maiores sinais de liberdade.

No fim do dia, o descanso vem de saber que fez o que precisava.

Dá pra parar sem culpa, fechar os olhos com gratidão e acordar leve.

Olhar pra própria vida e sentir que, mesmo com as imperfeições, ela está no lugar certo.

Prosperidade de verdade é viver leve o bastante pra descansar sem medo.

Riqueza é quando o corpo relaxa, o coração desacelera e a mente encontra silêncio.

E o travesseiro, enfim, vira o melhor investimento do mundo.

Até a próxima,

Gus

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🌿 O que alimenta a minha mente

Gosto de acreditar que o que consumimos molda o que construímos.
Livros, filmes, músicas — tudo o que alimenta a mente e o espírito também influencia nossas escolhas, nosso olhar e a forma como deixamos nossa marca no mundo.
Por isso, compartilho aqui um pouco do que tem me inspirado nos bastidores.

📚 Lendo:

• Nunca Mais Perca um Funcionário — Joey Coleman

  Empresas não sofrem com demissões, mas com a perda de talentos que poderiam ter ficado. Joey Coleman ensina como engajar novos colaboradores nos primeiros 100 dias com um método em 6 fases, validado por líderes e empresas do mundo todo. Pra quem quer reduzir rotatividade e construir equipes leais, motivadas e de alto desempenho.

🎥 Assistindo:

• 1 Bilionário vs. 30 trabalhadores  — Canal Foco

  Um bilionário frente a frente com 30 trabalhadores. Ideias opostas, provocações afiadas e verdades desconfortáveis que ninguém tem coragem de dizer. Neste episódio histórico do Canal Foco, Flávio Augusto encara perguntas diretas e confrontos intensos sobre desigualdade, meritocracia e o papel dos ricos no progresso.

🎧 Ouvindo:

• MPB de Ontem, de Hoje e de Sempre — Spotify

  Uma trilha afetiva, criada por mim, que atravessa tempos e sentimentos. Dos clássicos que marcam nossa memória às vozes mais contemporâneas que nos lembram que a MPB continua viva, diversa e pulsante. Uma experiência sonora que convida à saudade e à descoberta, perfeita pra acompanhar um café, inspirar um momento de reflexão ou simplesmente permitir que a beleza da música brasileira te envolva, enraizada e atemporal – uma ode sonora à contínua riqueza da MPB.