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Você sabia que há mais de R$ 1 trilhão investidos na caderneta de poupança no Brasil?

Muitas pessoas ainda acham que a poupança é um lugar seguro para guardar dinheiro, especialmente para emergências.

Mas será que a poupança realmente oferece boa rentabilidade e proteção para seu dinheiro?

A poupança é vista como estável, mas será que ela cumpre essa promessa?

Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, criticou a poupança dizendo que ela se baseia na desinformação e chamou a poupança de "Robin Hood ao contrário".

Isso quer dizer que quem investe na poupança recebe pouco retorno, geralmente por não conhecer outras opções ou não ter acesso a elas.

O dinheiro da poupança é usado para dar empréstimos com taxas menores para quem pede crédito, mas os poupadores acabam recebendo pouco e o sistema financeiro lucra com isso.

Vamos comparar: quando a taxa Selic está acima de 8,5% ao ano, a poupança rende 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR), que está quase zerada.

Assim, o rendimento anual da poupança é cerca de 6% ou um pouco mais, sem decontar a inflação.

Já o CDI, que é referência para vários investimentos em renda fixa, está por volta de 14,9% ao ano agora.

Isso mostra uma grande diferença entre o rendimento da poupança e outras opções de investimento, principalmente em renda fixa.

Se você encontrar um investimento que rende 100% do CDI, poderá ganhar muito mais que na poupança, com liquidez diária (em alguns casos) e risco parecido com o da poupança.

Ou seja, é possível ter mais retorno sem perder segurança ou a facilidade de sacar o dinheiro quando precisar.

Por exemplo, com R$ 100.000 investidos:

• Na poupança, com rendimento de 6% ao ano, você ganha cerca de R$ 6.000 em 12 meses;

• Num investimento que rende 100% do CDI (14,9% ao ano), você ganha cerca de R$ 14.900 no mesmo período, antes de impostos.

A diferença é enorme, quase três vezes mais do que a poupança.

Mesmo descontando o imposto de renda e taxas, o ganho líquido nominal (antes de descontar a inflação) ainda fica bem maior que o da poupança.

Mas isso não significa que você deve investir no CDI sem pensar. É importante analisar:

• A liquidez real, ou seja, quanto tempo leva para poder sacar;

• A segurança da instituição financeira;

• Se há prazos para resgate ou taxas escondidas;

• O risco de a instituição não pagar o que deve.

A poupança é fácil de usar e aceita saques a qualquer momento, por isso muitas pessoas preferem.

Mas elas acabam aceitando um ganho menor só por costume, sem pensar em outras opções melhores.

Considerando a crítica do presidente do Banco Central, é bom pensar se é certo deixar todo o seu dinheiro só na poupança.

Isso mostra a importância de aprender mais sobre finanças para entender suas necessidades e as opções disponíveis.

Muita gente investe na poupança porque é simples, conhecida e dá pouco trabalho.

Mas simples não significa melhor para proteger e aumentar seu dinheiro.

Se você está pensando na sua reserva de emergência, o dinheiro guardado para imprevistos, é importante responder algumas perguntas:

• Quanto dinheiro preciso guardar?

• Qual é a liquidez que quero? Posso esperar dias para sacar ou preciso do dinheiro rápido?

• Qual a melhor combinação entre segurança, liquidez e rendimento para mim?

Em vez de guardar tudo na poupança por hábito, vale a pena buscar estratégias que tenham boa liquidez, rendam mais, sejam seguras e permitam sacar o dinheiro quando precisar.

Resumindo, o presidente Gabriel Galípolo alerta que a poupança não é ruim em todas as situações, mas não deve ser vista como sempre a opção mais segura, como muitas pessoas pensam.

Quando não avaliamos outras alternativas, perdemos chance de ganhar mais e proteger melhor nosso patrimônio.

Finalmente, é fundamental entender o que é custo de oportunidade, o que você deixa de ganhar ao escolher um investimento.

Se você pensar com cuidado, avaliando riscos, liquidez e seus objetivos, pode encontrar investimentos mais adequados para sua situação.

Essa reflexão simples pode mudar sua forma de guardar dinheiro e fazer seu dinheiro trabalhar melhor para você, mesmo se você não gosta de riscos ou não entende muito de investimentos.

Até a próxima,

Gus

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🌿 O que alimenta a minha mente

Gosto de acreditar que o que consumimos molda o que construímos.
Livros, filmes, músicas — tudo o que alimenta a mente e o espírito também influencia nossas escolhas, nosso olhar e a forma como deixamos nossa marca no mundo.
Por isso, compartilho aqui um pouco do que tem me inspirado nos bastidores.

📚 Lendo:

• De volta ao jogo: A história de sucesso, dramas e viradas do BTG Pactual — Ariane Abdallah

  Conheça a trajetória do BTG Pactual, o maior banco de investimentos da América Latina. Com base em mais de uma centena de entrevistas e ampla pesquisa, Ariane Abdallah reconstitui a ascensão do banco e de seus protagonistas. Luiz Cezar Fernandes e André Esteves personificam duas gerações que chegaram ao topo do mercado financeiro e, entre glórias e quedas, sucesso e escândalos, enfrentaram o inferno. Uma narrativa intensa, repleta de poder, ego e ambição.

🎥 Assistindo:

• Reputação corporativa como ativo estratégico, com André Esteves — RepCast

  Como a reputação influencia o valor de uma marca? O que diferencia líderes que constroem negócios duradouros? Neste episódio do RepCast, o Podcast da FSB Holding, o chairman e Senior Partner do BTG Pactual, André Esteves, compartilha lições sobre reputação corporativa, cultura empresarial e gestão reputacional. Ele mostra como consistência, execução e cultura de donos formam a base para o futuro dos negócios e para a reputação de marca.

🎧 Ouvindo:

• MPB de Ontem, de Hoje e de Sempre — Spotify

  Uma trilha afetiva, criada por mim, que atravessa tempos e sentimentos. Dos clássicos que marcam nossa memória às vozes mais contemporâneas que nos lembram que a MPB continua viva, diversa e pulsante. Uma experiência sonora que convida à saudade e à descoberta, perfeita pra acompanhar um café, inspirar um momento de reflexão ou simplesmente permitir que a beleza da música brasileira te envolva, enraizada e atemporal – uma ode sonora à contínua riqueza da MPB.