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Só leia se você estiver vivo(a)
Vida & Lucros | Edição #013
A news de hoje vai tratar de um tema que considero de extrema importância para todo mundo que está vivo.
Se é o seu caso, sugiro que leia até o final.
E se...?
Responda rápido:
O que aconteceria se você morresse hoje?
Em que condições financeiras você deixaria sua família?
Sua esposa teria dinheiro suficiente para manter o padrão de vida dela e de seu(s) filho(s)?
Seu marido conseguiria seguir com o projeto de vocês, de formar seu(sua) filho(a) em medicina, mesmo tendo que arcar com todos os custos sozinho daqui pra frente e ainda ser "pãe" (pai e mãe)?
Outra pergunta:
O que aconteceria se você sofresse um acidente, não morresse, mas ficasse inválido por muito tempo ou pelo resto da vida?
E se esse acidente tirasse de você a possibilidade de continuar gerando renda daqui pra frente?
Como você se sustentaria?
Você conseguiria continuar pagando o financiamento da casa e do carro?
O dinheiro que você tem investido hoje é suficiente para te manter por quanto tempo?
Indo mais além...
Suponhamos que você e sua família já tenham patrimônio suficiente para se manter pelo resto da vida.
Quando o momento da morte chegar, você ou sua família têm liquidez (dinheiro prontamente disponível) suficiente para dar entrada no processo sucessório ou vai ter que dilapidar 20% do patrimônio com inventário, imposto de transmissão de bens e honorários advocatícios?
Reflita sobre essas questões!
Protejo tudo, menos o meu bem mais valioso
Abrindo o aplicativo do meu banco, vi que tenho seguro contra saques e compras sob coação e seguro contra roubo e furto do cartão de crédito.
Meu carro tem seguro.
O prédio onde moro tem seguro (que foi acionado recentemente, inclusive, quando um morador bateu com o carro na parede da garagem).
(Percebi agora que não tenho seguro do celular e nem residencial. Preciso ver isso!)
Mas, e minha vida, tem seguro?
Há mais de 5 anos, a minha tem sim.
As vidas das pessoas da minha família também têm!
E isso é um dos motivos que me dão tranquilidade para tocar a vida e até me arriscar em alguns projetos profissionais um pouco mais ousados.
Agora, me conta:
Sua vida e a da sua família estão protegidas?
Se a resposta for não, é bem provável que você tenha um problema sério pra resolver.
Me acompanhe para entender o motivo.
A importância do seguro de vida: proteção, sucessão e alavancagem patrimonial
No universo das finanças pessoais, o seguro de vida frequentemente é um tema negligenciado.
Anos e anos de bancos comercializando seguro de vida como venda casada ou escondido dentro de outros produtos e contratos fez esse produto ser muito mal visto pela população em geral.
Tem gente que só de ouvir "seguro de vida" já passa a odiar imediatamente e automaticamente o outro ser que pronunciou aquelas palavras perversas.
A maioria das pessoas associa o seguro de vida apenas à cobertura em caso de morte, uma visão limitada que ignora seu verdadeiro potencial como ferramenta multifacetada de planejamento financeiro, patrimonial e sucessório.
Se você é desses, te peço calma e um voto de confiança.
Antes de começar a me xingar mentalmente, permita-me te explicar as funções do seguro de vida, seus benefícios, características fiscais e tributárias e seu papel vital em uma estratégia de alavancagem patrimonial.
Vou tentar também desmistificar alguns conceitos desta ferramenta financeira que é, para mim, a mais importante dentro de um planejamento financeiro bem feito.
Acredito que, no mínimo, você vai querer saber mais sobre isso depois!
E se eu conseguir despertar esse desejo em você, minha missão com a edição de hoje estará cumprida!
Mais que uma proteção em caso de morte
O seguro de vida é amplamente conhecido como um meio de proteção financeira para dependentes no caso de falecimento do segurado.
No entanto, essa visão é apenas a ponta do iceberg.
Ele pode ser utilizado ainda em vida, proporcionando uma série de benefícios.
Conheça alguns deles:
Cobertura por invalidez: seguros de vida oferecem cobertura em caso de invalidez permanente ou temporária, garantindo suporte financeiro se o segurado não puder mais trabalhar.
Doenças graves: as apólices podem contar com a cobertura para doenças graves, oferecendo um pagamento antecipado ao segurado que é diagnosticado com condições como câncer, AVC, entre outras, ajudando a arcar com os custos de tratamento.
Renda temporária: o seguro pode fornecer uma renda temporária, que tem o objetivo de cobrir despesas diárias e manter o padrão de vida da família durante um período.
Sucessão patrimonial
Um dos papéis mais significativos do seguro de vida é no planejamento sucessório.
Ele oferece liquidez imediata, essencial para arcar com os custos envolvidos na transferência de bens.
Vamos entender melhor suas vantagens:
Isenção de imposto de renda: o valor recebido do seguro de vida é isento de imposto de renda, proporcionando mais recursos líquidos aos beneficiários.
Impenhorabilidade: o seguro de vida é impenhorável, o que significa que não pode ser usado para pagar dívidas do segurado, protegendo os beneficiários de credores.
Não entra em inventário: como o seguro de vida não entra em inventário, evita-se o processo moroso e custoso de inventariação, garantindo acesso rápido aos recursos.
Alta liquidez: disponibilidade rápida de recursos para arcar com custos sucessórios e emergenciais.
Tipos de seguro de vida: escolhendo a proteção adequada para suas necessidades
Existem basicamente dois grandes tipos de seguro de vida que são mais comumente utilizados: o temporário e o vitalício.
A escolha por um ou outro vai depender da necessidade de cada pessoa.
O meu, por exemplo, é composto pelos dois tipos de cobertura.
O seguro de vida temporário tem cobertura por um período específico (por exemplo, 10, 20 ou 30 anos).
Nele, os valores dos prêmios (valor pago à seguradora) geralmente são mais baixos e o benefício por morte é pago apenas se o segurado falecer durante o período da apólice.
Ele é adequado para cobrir necessidades temporárias, como a duração de um empréstimo ou a educação dos filhos.
As desvantagens do seguro temporário são que ele não acumula valor em dinheiro para um resgate no futuro e que a cobertura expira no final do prazo.
Já o seguro de vida inteira oferece cobertura vitalícia e acumula valor em dinheiro ao longo do tempo, que pode ser utilizado em vida.
Porém, tem valores de prêmios mais altos (comparados ao seguro temporário) e menor flexibilidade.
Grandes mentes recomendam que você tenha um seguro de vida
Muitos especialistas têm falado sobre a importância do seguro de vida.
Suze Orman, uma renomada consultora financeira dos Estados Unidos, afirma que “o seguro de vida é o elemento mais importante de qualquer plano financeiro, pois protege seus entes queridos da ruína financeira.”
Warren Buffett considera o seguro de vida uma ferramenta essencial na construção de uma estratégia financeira sólida.
No Brasil, o educador financeiro Gustavo Cerbasi tem uma frase que eu gosto bastante:
"Primeiro devemos proteger o que pode dar errado, para depois investir no que pode dar certo."
E há ainda a icônica frase atribuída a Winston Churchill:
Se me fosse possível, escreveria a palavra seguro no umbral de cada porta, na fronte de cada homem, tão convencido estou de que o seguro pode, mediante um desembolso módico, livrar as famílias de catástrofes irreparáveis.
Forte, né?!
Pago um seguro ou invisto o dinheiro?
É crucial entender que o seguro de vida não é um investimento, mas sim uma proteção.
Compará-lo a produtos de investimento é um erro comum.
Enquanto os investimentos têm o objetivo de crescimento de capital, o seguro de vida visa a proteção financeira desse capital contra eventos imprevistos. Portanto, ele é complementar aos investimentos e deve fazer parte de uma estratégia abrangente de planejamento financeiro.
Um exemplo que gosto de contar para exemplificar essa diferença é:
Se você investir R$ 1 mil por mês, ao final de 12 meses você terá juntado R$ 12 mil e mais os juros (rentabilidade).
Se você pagar os mesmos R$ 1 mil por mês em prêmio de um seguro de vida com capital segurado de, por exemplo, R$ 500 mil, a partir do primeiro pagamento mensal você já terá direito a receber o valor integral do capital segurado.
Ou seja, caso aconteça algo de ruim com você no dia seguinte ao pagamento da primeira parcela, você (ou seu beneficiários) poderá(ão) receber integralmente os R$ 500 mil reais, tendo pagado apenas R$ 1 mil.
Isso se chama alavancagem patrimonial e é o que faz o seguro de vida ser tão importante.
Repetindo:
Investimentos e seguro de vida são complementares, não excludentes!
Você precisa de um seguro de vida?
Muitas pessoas ainda se perguntam se realmente precisam de um seguro de vida.
A seguir, selecionei cinco perfis das pessoas que mais se beneficiam de um seguro de vida, ajudando a esclarecer quem realmente precisa considerar contratar a proteção.
Veja se você se enquadra em algum deles:
1. Chefes de família
Chefes de família são, em geral, o pilar financeiro, responsáveis por prover sustento, moradia e educação para seus dependentes.
Para elas, o seguro de vida garante que, em caso de falecimento, a família tenha suporte financeiro para manter o padrão de vida e cobrir despesas essenciais, como educação e moradia.
2. Profissionais autônomos e empresários
Autônomos e empresários não têm a segurança de um emprego fixo, a renda é variável, são responsáveis por suas próprias finanças e, muitas vezes, não possuem benefícios como seguro de vida empresarial.
Se enquadram nessa categoria os profissionais liberais, freelancers, autônomos, donos de pequenas e médias empresas e empreendedores individuais.
Para eles, o seguro de vida pode fornecer segurança financeira às suas famílias, garantindo que as responsabilidades financeiras e eventuais dívidas empresariais sejam cobertas em caso de morte.
3. Jovens profissionais
A moçada que está começando a vida profissional agora, mesmo que sem dependentes no momento, podem se beneficiar de adquirir um seguro de vida enquanto são jovens e saudáveis, aproveitando valores de prêmios bem mais baixos.
Além disso, o seguro pode ser uma proteção para futuras responsabilidades financeiras, como a formação de uma família ou a compra de uma casa.
Esse perfil geralmente tem potencial de crescimento de renda, ainda sem grandes responsabilidades financeiras e sem muita preocupação com o futuro financeiro.
4. Idosos e aposentados
Para idosos e aposentados, o seguro de vida pode ser uma ferramenta importante de planejamento sucessório, garantindo que seus herdeiros recebam um benefício sem complicações fiscais.
São pessoas próximas à idade de aposentadoria ou já aposentadas, com ou sem dependentes e que tenham patrimônio acumulado.
Essas pessoas, em geral, já têm uma renda fixa e se preocupam com a herança e planejamento sucessório.
Outro benefício do seguro de vida é que ele pode ajudar a cobrir despesas médicas ou de cuidados prolongados, aliviando o peso financeiro sobre a família.
5. Pais solteiros
Pais solteiros muitas vezes criam seus filhos sozinhos e são responsáveis financeiros únicos por eles.
Por serem a renda principal da família, carregam uma grande responsabilidade financeira e emocional e se preocupam com o futuro dos filhos.
Para essas mães e pais, o seguro de vida traz uma segurança essencial, porque garante que os filhos estejam financeiramente protegidos e possam continuar suas vidas com estabilidade em caso de falecimento do responsável.
Como contratar seu seguro de vida?
Primeiro, o que NÃO fazer:
Fuja dos bancões.
Eles são os responsáveis por prejudicarem a imagem do seguro de vida e pelo preconceito que se espalhou a respeito do produto.
Nos bancões, o seguro é anual, tem que ser renovado a cada ano e vai ficando cada vez mais caro conforme você vai envelhecendo.
E segue assim até chegar ao ano em que o banco decide que não vai mais renovar o seguro porque você já está velho demais ou descobriu uma doença, passou a praticar atividades de alto risco, virou policial, etc.
Aqui na Cordier e no BTG Pactual, nós trabalhamos com as melhores e mais renomadas seguradoras do mundo, no modelo de seguro norte-americano, que congela seu risco e sua idade no momento da contratação, não sofrendo reajuste anual por esses critérios.
Por isso, quanto mais jovem e saudável a pessoa for no momento de contratar o seguro, mais barato o prêmio será.
O processo geralmente acontece em duas etapas e é totalmente personalizado.
Na primeira reunião, coletamos informações referentes à vida pessoal.
De posse destas informações, nossa equipe de planejamento patrimonial estuda a melhor composição da apólice do seguro de vida e a seguradora que tenha o melhor custo/benefício.
Após o estudo, fazemos uma segunda reunião para apresentar o estudo elaborado, mostrando ao cliente a real necessidade de capital segurado e as coberturas necessárias para protegê-lo de forma eficiente e satisfatória.
Se não houver necessidade de ajustes no estudo, o próximo passo é subir as informações para o sistema da seguradora para pleitear a aprovação.
Dependendo da pessoa, pode ser que a seguradora solicite uma tele entrevista e até exames adicionais, como de sangue.
Nestes casos, a própria seguradora paga os exames ao candidato.
Os possíveis retornos da seguradora podem ser:
Aprovado: o candidato foi aprovado sem ressalvas e pode realizar o primeiro pagamento para ter o seguro.
Aprovado com agravo: a seguradora aceitou o candidato, mas mediante a ao pagamento de um valor adicional de prêmio, devido aos riscos que a pessoa oferece.
Reprovado: a seguradora negou o candidato e não irá aceitá-lo como segurado.
Nós acompanhamos o cliente em todas as fases do processo, inclusive fazendo a defesa caso a seguradora reprove o candidato.
O seguro de vida passa a constar, inclusive, dentro da plataforma de investimentos.
Faz todo sentido, já que investimentos e seguro de vida compõem, juntos, o planejamento patrimonial de qualquer pessoa.
Para concluir...
Espero que eu tenha conseguido te mostrar que o seguro de vida é uma ferramenta poderosa e versátil, que vai muito além da simples proteção em caso de morte.
Suas funções de cobertura por invalidez, doenças graves e renda temporária, juntamente com suas vantagens na sucessão patrimonial e características fiscais atrativas, fazem dele um componente essencial de qualquer estratégia financeira bem elaborada.
Ao considerar as palavras de especialistas, fica claro que o seguro de vida oferece segurança e tranquilidade, garantindo que você e seus entes queridos sejam amparados financeiramente.
Portanto, ao planejar seu futuro e o de sua família, não subestime o valor de um bom seguro de vida.
Ele não é apenas uma proteção para os momentos difíceis, mas também um aliado poderoso na construção e preservação de patrimônio.
Caso tenha se interessado, entre em contato comigo respondendo a esse e-mail ou me envie uma mensagem no Instagram, @ogustavopedroso.
Vamos agendar uma consultoria gratuita de planejamento patrimonial para você.
Eu vou dedicar meu tempo e te acompanhar pessoalmente durante todo o processo.
Por isso, sugiro que aproveite essa oportunidade.
No mínimo, saberá se precisa de um seguro de vida e, se sim, qual é a melhor estratégia e qual é produto ideal para você.
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Gus
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