Um guia para a riqueza e a felicidade

Vida & Lucros | Edição #006

Em 2022, cruzou o meu caminho o livro de um tal Eric Jorgenson, que abordava lições de um outro tal Naval Ravikant.

Naval é mais famoso por ser o cofundador da AngelList, uma plataforma que conecta startups com investidores, e já investiu em mais de 100 empresas, incluindo Twitter e Uber.

Apesar de pouco conhecido no Brasil fora da bolha do mercado financeiro e de startups, eu já conhecia a história do Ravikant há alguns anos (por fazer parte da bolha, provavelmente), e sempre gostei seu trabalho, de sua forma de pensar e de seus ensinamentos.

Cheguei até a fazer um post sobre ele em 2020, no Instagram.

Como o próprio autor diz no prefácio do livro, ele empacotou anos de transcrições, tweets, textos, entrevistas, conversas e reflexões compartilhadas por Naval, e chamou esse compilado de Navalmanaque.

E que belo pacote!

Preparando meus materiais da semana passada, encontrei um conteúdo do Ravikant que achei que seria de grande valor se compartilhasse com você.

Fiz, então, um post no feed em formato carrossel, que você pode ler (curtir, compartilhar e salvar) clicando aqui.

A partir daí, resolvi reler o livro, mas me lembrei que o emprestei para alguém (não me lembro quem) e essa pessoa nunca me devolveu.

Posso fazer uma newsletter só com a lista de livros que já emprestei e que nunca me devolveram.

Tive que comprar outro porque ele PRECISA estar na minha biblioteca.

Comprei logo a versão física e a digital (Kindle), para me ajudar a escrever esta edição da newsletter.

Sendo assim, no texto de hoje, meu objetivo é fornecer uma visão da mente de Naval Ravikant, baseado no Navalmanaque, de Eric Jorgenson, assim como na curadoria realizada por mim.

Através dos conselhos práticos e filosóficos transmitidos no livro, compartilharei meu ponto de vista sobre como podemos aplicar em nossa vida alguns de seus principais ensinamentos, em busca não apenas de sucesso financeiro, mas também de satisfação pessoal e paz interior.

Bora mergulhar?!

Na dúvida, diga "não"

Quando confrontado com escolhas e decisões diárias, é essencial reconhecer a importância de decidir habilidosamente.

Em momentos de incerteza, optar pelo "não" pode ser uma estratégia sábia.

Esta hesitação não é culpa sua, mas sim uma consequência da evolução.

Nosso cérebro ainda não se adaptou completamente para gerenciar a abundância de escolhas que enfrentamos hoje, diferentemente de nossos antepassados, que lidavam com a escassez e viviam em ambientes com opções muito mais limitadas.

Portanto, utilizar o "não" como princípio orientador pode ser benéfico.

Confiar em suas dúvidas e ser cauteloso, especialmente quando os prós e contras parecem equilibrados, pode prevenir arrependimentos duradouros.

Os juros compostos da reputação

Os juros compostos são frequentemente descritos como a oitava maravilha do mundo, tendo o poder de transformar pequenas quantias em fortunas ao longo do tempo.

De maneira similar, a reputação funciona como os juros compostos nos relacionamentos humanos.

Investir em relações constrói uma imagem positiva que, ao longo do tempo, rende confiança e respeito.

Considere os investidores que gerenciam bilhões ou os executivos no topo de grandes corporações; muitas vezes, o que os distingue de outros igualmente talentosos não é apenas habilidade, mas a confiança construída através de uma reputação sólida.

Esta confiança vem de ser consistentemente confiável ao longo dos anos, evidenciando que pessoas, assim como os investimentos financeiros, geram os melhores retornos quando consideradas a longo prazo.

Uma relação de confiança que se desenvolve ao longo de anos pode se tornar um de seus ativos mais valiosos.

Jogue o jogo do dinheiro, não o do status

A inveja é um obstáculo para a riqueza, especialmente se levar a comparações desfavoráveis com outras pessoas que são melhores do que você.

Essas comparações não só são prejudiciais para relacionamentos com indivíduos que podem ser essenciais no seu caminho para o sucesso financeiro, mas também desviam o foco do que realmente importa.

Em nossa sociedade, estamos constantemente envolvidos em jogos sociais, como o da riqueza e o do status.

Embora o dinheiro não seja a chave para a felicidade completa, é indiscutível que ele facilita a resolução de problemas financeiros, o que é razão suficiente para valorizá-lo.

A riqueza em si não é negativa; o verdadeiro problema surge quando as pessoas começam a jogar o jogo do status.

Esse jogo se baseia na acumulação de riqueza não por necessidade ou ética, mas para impressionar e ganhar a aprovação da sociedade.

O jogo do status é um jogo de soma zero, em que o sucesso de uma pessoa implica na perda de outra.

Em contraste, o jogo do dinheiro é de soma positiva, permitindo que todos possam prosperar juntos.

Portanto, é mais vantajoso focar em fazer dinheiro pela moral e ética do que buscar status social.

A riqueza é o meio, não o fim

Embora o dinheiro não possa comprar felicidade, saúde, amor, forma física, ou paz de espírito, ele oferece a liberdade, que é talvez seu maior benefício.

Uma conta bancária robusta pode nos ajudar a contornar muitos obstáculos na vida, mas é importante lembrar que a riqueza é apenas um meio para alcançar um fim, e não o valor final em si.

Se a busca por dinheiro começar a comprometer sua liberdade, a prioridade foi invertida; o dinheiro deve ser usado como uma ferramenta, e não algo a ser amado por si só.

O dinheiro é neutro por natureza e pode ser empregado para o bem, dependendo de como você escolhe usá-lo.

A ambição, quando mal direcionada, pode se tornar um vício que nos leva a uma busca constante por mais e mais, desviando-nos do que realmente importa.

Portanto, use o dinheiro para solucionar problemas materiais e não deixe que ele domine os outros aspectos da sua vida.

Seja um aprendiz ao longo da vida

Inovação tornou-se um termo chave na sociedade contemporânea, com um apetite crescente por novas tecnologias e invenções.

A trajetória para a riqueza está na capacidade de identificar e criar produtos ou serviços inéditos que atendam às demandas ainda não satisfeitas do mercado.

Este processo requer o uso de habilidades pessoais e específicas na criação e, depois, no escalonamento dessas inovações, tornando-as acessíveis a todos.

Steve Jobs, por exemplo, percebeu o desejo coletivo por um computador que coubesse no bolso.

O desafio subsequente foi desenvolver e distribuir essa tecnologia globalmente.

O sucesso muitas vezes emerge do cruzamento entre talento natural, curiosidade genuína e paixão profunda.

A busca por riqueza, portanto, não deve ser motivada apenas pelo potencial lucrativo, mas pelo desejo de criar algo que seja tanto autêntico quanto uma expressão de si mesmo.

Dessa maneira, a concorrência torna-se praticamente irrelevante.

Além disso, a base para o sucesso contínuo é o comprometimento com a educação constante (autodirigida).

Em um mundo que se transforma rapidamente, a capacidade de aprender e se adaptar a novas habilidades e profissões em curtos períodos é essencial.

Ser um aprendiz ao longo da vida não é apenas uma vantagem competitiva, mas uma necessidade para quem deseja inovar e prosperar neste cenário dinâmico.

Portanto, a inovação não é apenas sobre ter uma grande ideia, mas sobre a disposição contínua para crescer, aprender e se adaptar às mudanças do mercado e da sociedade.

Construa patrimônio

A natureza efêmera das profissões modernas, substituídas rapidamente por novas especializações, reflete a constante evolução do mercado de trabalho.

Mas isso não diminui o potencial de riqueza que essas novas profissões oferecem.

Neste contexto, se adaptar rapidamente e se tornar especialista em áreas que estão surgindo pode ser uma estratégia mais eficaz do que se dedicar por muito tempo a campos mais estabelecidos e possivelmente saturados.

A necessidade de ter patrimônio vai além das preferências individuais sobre a importância do dinheiro; é um componente crucial para a independência financeira.

Mesmo as pessoas que desprezam o dinheiro, um dia irão precisar ter algum patrimônio na vida.

A propriedade, seja ela em forma de investimentos, imóveis ou outros ativos, é fundamental para gerar renda passiva.

É ela que vai permitir acumular recursos financeiros inclusive durante períodos de inatividade, como férias, ou em fases da vida como a aposentadoria, quando a capacidade de trabalho irá diminuir ou esgotar.

Uma conta bancária robusta não é apenas um indicativo de liberdade financeira, mas um pré-requisito para alcançá-la, pois sem um "bolo de dinheiro" significativo, a capacidade de gerar renda passiva é limitada.

Em um emprego tradicional, os empregadores assumem tanto os riscos quanto as responsabilidades associadas à operação de um negócio, mas são também os donos da marca.

Como consequência, em geral, os salários pagos aos empregados tendem a refletir o mínimo necessário para manter a força de trabalho, podendo ser considerados adequados para a subsistência, mas não suficientes para acumular riqueza significativa.

Essa dinâmica destaca a importância de buscar fontes de renda alternativas e investir em patrimônio para garantir uma segurança financeira de longo prazo, independente do ciclo de vida profissional.

Seu tempo tem que ser muito caro

Valorizar o nosso tempo é essencial.

Isso significa definir um valor por hora bem alto para si mesmo, e se esforçar para alcançá-lo.

Se o valor que você colocou parece um pouco fora da realidade, provavelmente você acertou em cheio.

Isso é um lembrete de que cada segundo conta e que devemos mirar sempre no que nos paga mais.

Quando for tomar decisões, pense sempre no tempo que elas vão consumir.

É crucial focar naquilo que realmente importa e não tentar fazer tudo ao mesmo tempo. Valorize cada segundo do seu dia.

Lembre-se, nem todo momento vai ser incrível e feliz.

A felicidade plena o tempo todo é uma ilusão.

Só conseguimos valorizar os momentos alegres porque conhecemos os tristes.

O segredo é buscar um estado de felicidade natural, uma vibe geralmente otimista.

Isso envolve se livrar daquela sensação constante de que sempre está faltando alguma coisa na nossa vida.

Foque no agora e experimente a verdadeira felicidade

Inspirar-se no taoísmo e no budismo pode nos trazer perspectivas valiosas sobre a felicidade.

Essas tradições ensinam que ser feliz significa viver plenamente o presente.

Não é sobre correr atrás de grandes revelações; é mais simples do que isso.

E não precisa almejar a vida de um monge tibetano para absorver essa sabedoria.

Olhe para as crianças: elas vivem imersas no agora e, por isso, costumam ser mais felizes que os adultos.

Viver o presente significa liberar-se de julgamentos e preocupações incessantes com o futuro.

Foque no agora.

De acordo com essas filosofias orientais, a felicidade verdadeira emerge da ausência de desejo.

Quanto menos você desejar, mais fácil será aceitar a vida como ela é, sem a constante ansiedade pelo que está por vir.

Essas tradições ainda nos ensinam que cada pensamento positivo carrega um contraponto negativo.

Se você se considera feliz, naturalmente começa a temer o momento em que essa felicidade desaparecerá.

Se algo parece belo, automaticamente você traz à mente a noção do que é feio, para fazer a comparação.

Portanto, a verdadeira felicidade não vem do ato de pensar positivo, mas sim de uma mente limpa, livre de expectativas e focada no momento presente.

Encare a si mesmo para alcançar a paz verdadeira

Desejar ser alguém além de si mesmo não é algo tão raro, mas muitas vezes não nos damos conta disso.

Essa aspiração pode ser a base de emoções nocivas, como o ciúme, que muitas vezes se justifica pelo desejo de ter outra pessoa para si.

No entanto, esse anseio por posse acaba trazendo consigo um rastro de infelicidade.

Com frequência, as pessoas acreditam que são os fatores externos que determinam sua felicidade, mas essa não é a realidade.

Para alcançar a paz verdadeira, é necessário encarar a si mesmo.

Isso não quer dizer que elementos externos não possam contribuir de alguma forma.

Por exemplo, Naval sugere reduzir o tempo gasto em atividades ligadas a telas.

Tente se desligar um pouco do celular e priorize atividades que estimulem a produção de serotonina.

Busque a luz do sol, pratique exercícios físicos, saia de casa.

Tenha cautela com substâncias psicoativas, como a cafeína.

Pequenas mudanças como essas podem realmente fazer a diferença.

Embora possam parecer desafiadoras no início, com a prática, podem se tornar hábitos naturais.

Aquiete a "mente de macaco"

O conceito de "mente de macaco" no budismo descreve o estado de nossa consciência quando ela salta incessantemente de um pensamento para outro, semelhante a um macaco pulando de galho em galho.

Esse movimento constante da mente pode ser um grande obstáculo na busca pela felicidade, pois nos impede de encontrar a tranquilidade e a presença no momento atual.

Para aquietar esse "eu" inquieto e alcançar um estado de paz interior, várias práticas meditativas podem ser adotadas.

A meditação tradicional, em que se senta em silêncio com a intenção de limpar a mente, é uma forma poderosa de treinar a mente para focar no agora e reduzir a agitação interna.

Além dela, existem outras formas meditativas que podem ser integradas à rotina diária:

- Meditação caminhando: a prática de caminhar conscientemente, prestando atenção em cada passo, no movimento do corpo e na respiração, pode ser uma forma meditativa poderosa de ancorar a mente no presente.

- Diário meditativo: escrever um diário, refletindo sobre os pensamentos e sentimentos de forma profunda, pode ajudar a processar emoções e pensamentos de maneira meditativa.

- Oração e gratidão: dedicar um tempo para orar ou simplesmente expressar gratidão pode ser uma forma de meditação focada, que ajuda a centrar os pensamentos em aspectos positivos da vida.

- Meditação durante o banho: até mesmo ações cotidianas, como tomar banho, podem se tornar práticas meditativas se abordadas com plena atenção ao momento presente, observando as sensações da água no corpo e o processo de limpeza.

Essas práticas ajudam a treinar a "mente de macaco" interior, diminuindo a constante tagarelice mental que nos distrai do agora.

Embora a agitação mental possa ser útil em determinadas situações, como no planejamento e resolução de problemas, ela frequentemente nos desvia do caminho da felicidade.

Ao treinar nossa mente para se estabilizar no momento presente, podemos começar a experimentar uma sensação mais profunda de satisfação e contentamento.

A busca pela felicidade é um experimento

Alcançar a felicidade é um processo mais ativo do que muitos imaginam.

Requer a construção de hábitos saudáveis e a disposição para experimentar novas práticas em busca do que verdadeiramente nos traz alegria.

Aqui estão algumas recomendações de Naval Ravikant que podem ajudar na sua jornada para uma vida mais feliz:

1. Modere o consumo de substâncias estimulantes e redes sociais: Reduzir o consumo de álcool, cafeína, açúcar e limitar o tempo gasto em redes sociais pode contribuir significativamente para a estabilização do humor.

2. Pratique exercícios físicos: A atividade física regular não é apenas benéfica para o corpo, mas também para a mente. Ela pode melhorar seu humor e saúde mental, graças à liberação de endorfinas, conhecidas como hormônios da felicidade.

3. Experimente e explore: A busca pela felicidade é pessoal e varia de indivíduo para indivíduo. O que funciona para uma pessoa pode não funcionar para outra. Portanto, é importante estar aberto a experimentar diferentes atividades, hobbies e práticas. Seja ioga, culinária, ciclismo ou qualquer outra atividade que possa trazer alegria, dê uma chance e veja como se sente.

4. Mantenha uma mente aberta e flexível: Não se prenda a padrões rígidos de o que você acredita que deveria fazer você feliz. Esteja aberto a explorar novas ideias, mesmo que elas pareçam não se encaixar em seus padrões usuais.

5. Explore práticas espirituais e meditativas: Se sentir inclinado, explore diferentes práticas espirituais ou meditativas, como o budismo, mindfulness (atenção plena) ou meditação vipassana. O importante é descobrir qual prática ressoa mais com você, seja um retiro longo, sessões curtas de meditação diária ou outra forma de prática espiritual.

6. Adote uma abordagem científica: Encare a busca pela felicidade como um experimento. Tente diferentes atividades e observe quais têm o maior impacto positivo em sua vida. Esteja disposto a ajustar e mudar seu "protocolo de felicidade" conforme necessário.

Lembre-se, o caminho para a felicidade é único para cada pessoa.

O que é mais importante é encontrar o que funciona para você e incorporar essas práticas em sua vida diária.

Ao fazer isso, você não só descobrirá o que o faz feliz, mas também aprenderá muito sobre si mesmo no processo.

Para concluir…

A partir das lições de Naval Ravikant, podemos extrair alguns princípios para guiar nossas vidas, além de termos uma base para refletir sobre o que realmente valorizamos.

Ao adotar esses princípios e aplicá-los em nossa busca por desenvolvimento pessoal, liberdade e relações autênticas, podemos caminhar em direção a uma existência mais gratificante e realizada.

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