Antes de largar tudo, respire e leia isso

Vida & Lucros | Edição #091

Na edição passada, eu falei de um discurso antigo do Jim Rohn e de quatro perguntas simples que, quando colocadas em ordem, têm o poder de organizar uma vida inteira.

  1. Por que?

  2. Por que não?

  3. Por que não você?

  4. Por que não agora?

Parece bobeira, mas elas obrigam a gente a pensar com um nível de honestidade que, em geral, não usamos no dia a dia (eu, pelo menos, não uso).

Hoje eu quero ficar só na primeira delas.

O “por quê?”.

Aquele que te sustenta quando a empolgação acaba, a rotina pesa e ninguém está te olhando.

Existe uma obsessão muito grande hoje por disciplina, constância, foco, força de vontade.

Tudo isso importa, claro.

Mas a conversa sempre começa no lugar errado, como se o problema fosse falta de energia, quando na verdade é falta de direção.

Eu já falei sobre isso algumas vezes por aqui.

O “por quê?” faz valer o sacrifício de andar por caminhos que parecem longos demais e superar o cansaço.

Sem ele, esquece, não vamos muito longe.

No discurso que me fez escrever essa série, o Jim Rohn insiste na ideia de que se o porquê é forte o suficiente, o como tende a ficar mais fácil.

Fácil não é simples.

Fácil é mais claro, menos confuso, menos disperso e menos dependente daquele entusiasmo inicial que dura pouco.

A galera confunde isso. Acha que o “por quê?” serve pra motivar, pra dar gás.

Mas essa é uma leitura curta.

O “por quê?” não serve pra te colocar em movimento.

Ele te mantém em movimento justamente quando largar tudo começa a fazer sentido.

É aquele seu motivo forte o suficiente pra continuar.

Para pra pensar.

Crescemos aprendendo a responder perguntas externas: o que você faz, onde trabalha, quais são seus planos.

Mas não aprendemos a responder perguntas internas com um mínimo de profundidade: Quem eu sou? Por que eu faço o que faço? Por que eu quero mudar isso na minha vida? Por que isso importa?

Enquanto tudo vai bem, isso funciona.

O problema aparece quando a vida aperta e o entusiasmo some.

Sem um “por quê?” claro, tudo começa a ficar pesado demais e parece que não vamos suportar.

Sabe gente que vive ocupada, mas sem direção?

Que faz muita coisa, mas não sabe explicar por quê?

Que corre o dia inteiro, mas sente que está sempre atrasada em relação à própria vida?

Isso é falta de eixo, não de capacidade.

É falta de sentido.

De motivo.

De um porquê.

Acho que você já entendeu, né?

Tem momentos em que eu fico assim, feito essa gente.

E nesses momentos, o “por quê?” funciona pra mim como esse eixo invisível, que não elimina a dificuldade, mas organiza o enfrentamento dela.

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Agora, tem outro ponto aqui que costuma ficar escondido: nem todo “por quê?” é bom.

Há porquês que nascem da comparação, do medo de ficar pra trás, da necessidade de aprovação, da raiva.

Eles até funcionam como um empurrão no curto prazo, mas cobram juros emocionais altos com o tempo.

A pessoa avança, mas não descansa.

Nunca sente que chegou.

Aliás, o que é “chegar”?

Também existe a vida sem porquê nenhum, no automático, reativa.

Quando algo dá errado, as perguntas mudam para: Por que eu? Por que comigo? Por que agora? Por que sempre assim?

E elas são totalmente compreensíveis, mas costumam aparecer quando o “por quê?” nunca foi colocado na mesa de verdade.

Pensar no “por quê?” exige coragem, porque obriga a assumir responsabilidade.

Obriga a admitir que algumas escolhas são feitas por inércia, sem convicção.

Que alguns caminhos são mantidos por hábito, mesmo não tendo mais sentido.

Que talvez você esteja tentando mudar coisas na sua vida sem saber exatamente por que quer mudá-las.

Aqui não existe resposta certa ou errada.

Existe resposta honesta e resposta conveniente.

A conveniente é bonita, fácil de explicar e socialmente aceitável.

A honesta costuma ser confusa, incompleta e até desconfortável de sustentar.

Talvez o seu “por quê?” hoje não seja grandioso.

Talvez seja simples.

Talvez seja só o desejo de viver com menos peso, menos ruído, menos sensação de estar sempre correndo atrás do próprio rabo e de algo que nunca chega.

E isso já é suficiente pra começar.

O problema não é ter um “por quê?” pequeno.

É não ter nenhum.

Pare de responder a ele como se estivesse sendo avaliado.

Responda como alguém que vai ter que sustentar essa resposta nos dias difíceis, não como alguém que vai explicá-la para os outros.

Na ordem das quatro perguntas, o “por quê?” vem primeiro porque define todo o resto.

Sem ele, as outras três perguntas não têm sentido.

O “por que não?” vira fantasia, o “por que não você?” é cobrança vazia e o “por que não agora?”, só ansiedade.

Na próxima edição, a pergunta vai mudar.

E ela incomoda mais.

Depois do “por quê?”, chega a hora de encarar os limites que a gente aprende a tratar como definitivos sem nunca testar de verdade.

A próxima pergunta é: por que não?

E ela costuma revelar mais do que parece à primeira vista.

Até a próxima,

Gus

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