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Por que você deveria querer ficar rico?
Vida & Lucros | Edição #007
Criar riqueza e aspirar à riqueza são temas que frequentemente despertam debates intensos sobre ética, propósito e impacto social.
No entanto, há várias razões pelas quais as pessoas buscam enriquecer, e muitas delas estão alinhadas com contribuições positivas para si e para a sociedade.
Existem estratégias e hábitos essenciais que podem ajudar qualquer pessoa a alcançar sucesso financeiro.
É sobre isso que vou falar na newsletter de hoje.
Razões para buscar a riqueza
A meu ver, são cinco as principais razões para que uma pessoa queira enriquecer.
A principal delas é segurança financeira.
As outras quatro razões são liberdade de escolha, capacidade de impactar a vida de outras pessoas, autonomia para controlar seu próprio destino e, por fim, a possibilidade de construir um legado.
Abaixo, comento brevemente sobre cada uma delas.
Segurança Financeira: A principal razão para acumular riqueza é garantir segurança financeira pessoal e para a família. Com recursos financeiros suficientes, você pode cobrir necessidades básicas como moradia, saúde e educação sem estresse constante.
Liberdade de Escolha: A riqueza oferece a liberdade de escolher como viver sua vida. Isso inclui a possibilidade de escolher onde morar, que tipo de trabalho fazer, quando se aposentar e como investir seu tempo e recursos.
Capacidade de Impactar: Com recursos financeiros, as pessoas têm mais capacidade de impactar positivamente a sociedade. Isso pode ser através de doações para causas benéficas, investindo em negócios que geram empregos ou patrocinando projetos educacionais e culturais.
Autonomia: A riqueza pode proporcionar um maior sentido de autonomia e controle sobre o próprio destino. Isso inclui menos dependência de empregadores ou condições econômicas adversas.
Legado: Muitos veem a criação de riqueza como uma forma de construir um legado que beneficie gerações futuras, seja através de patrimônio familiar, criação de fundações ou através de influências positivas na comunidade.
O efeito manada pode acabar com suas chances de enriquecer
Como tudo na vida, enriquecer dá trabalho, cansa, leva tempo e, na maioria das vezes, não é nada glamoroso.
O ser humano é sociável, gosta de viver em comunidade e está sujeito ao efeito manada, um fenômeno em que as pessoas tendem a reagir às ações dos outros e a seguir seu exemplo.
Essa tendência é semelhante à maneira como os animais que vivem em comunidade reagem em grupos, quando fogem juntos ao identificar que o perigo se aproxima.
Nos seres humanos, o efeito manada se refere a decisões coletivas tomadas por influência de um líder ou de uma maioria.
Muitas vezes, essas atitudes são precipitadas e não consideram os riscos envolvidos, resultando em impactos negativos.
As causas do comportamento de manada incluem:
a garantia de se sentir seguro e aceito por parte da liderança e dos membros;
não correr riscos ou ser punido por agir ou pensar de forma diferente;
a percepção de que seguir o líder ou a maioria é o mais lógico a se fazer;
a crença de que agir ou pensar daquele modo gera algum benefício, seja material ou afetivo.
Portanto, cuidado!
Seja nos negócios, na vida pessoal ou nos investimentos, é importante estar ciente desse comportamento e buscar tomar decisões baseadas em análises sólidas, em vez de simplesmente seguir a multidão.
As mentiras que contamos a nós mesmos
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), ser aposentado e não precisar trabalhar é artigo de luxo na realidade do brasileiro.
Da população de aposentados no Brasil:
25% precisam continuar trabalhando;
46% dependem da ajuda financeira de parentes;
28% dependem de caridade;
1% é independente.
Fonte: IBGE
A maioria das pessoas enfrentará dificuldades financeiras na vida.
Dado que isso é um fato, fica fácil assumir essa realidade, ser passivo e se acostumar com a mediocridade.
Frequentemente, colocamos a culpa por não enriquecer no destino, na idade, na condição financeira ou em outras pessoas.
Isso é um exemplo do efeito manada.
A seguir, separei o que eu considero serem as três principais desculpas que contamos a nós mesmos para justificar nossa "incapacidade de enriquecer".
1. Não ter dinheiro
A maioria dos milionários começa do absoluto zero, sem nada, tentando vender o almoço para comprar o jantar.
Um estudo realizado pela Fidelity Investments, a terceira maior administradora de investimentos do planeta, com mais de US$ 4 trilhões sob gestão, revelou que 86% dos milionários acumularam suas fortunas por conta própria.
Ou seja, praticamente nove em cada dez pessoas que ficaram ricas não herdaram seu patrimônio; elas construíram tudo do zero, muitas vezes partindo de condições de grande desfavorecimento financeiro, como dívidas enormes.
Exemplos famosos incluem J.K. Rowling, autora de Harry Potter, e o ator Dwayne Johnson, o "The Rock", que disse, certa vez:
1997. Sete dólares no bolso. Eu sabia de duas coisas: a primeira é que eu estava falido e a segunda é que um dia não estaria mais".
2. Colocar a culpa nos outros
Não culpe os outros por suas mazelas.
Quando o assunto é o seu próprio dinheiro, você é a única pessoa que pode receber os créditos — e a culpa.
No livro "100 Coisas que Milionários Fazem", o autor Nigel Cumberland nos convida a assumirmos a total responsabilidade pela nossa vida financeira.
Caso contrário, será uma vida de dependência, vitimismo, ansiedade e amargura.
O corretor de imóveis não tem culpa por você não ter perguntado sobre a faixa de impostos ou a taxa de condomínio quando comprou a casa ou o apartamento.
O assessor de investimentos não tem culpa pelo retorno do fundo no qual você investiu não ter crescido 12% ao ano.
A imobiliária não tem culpa por não ter conseguido encontrar inquilinos dispostos a pagar um aluguel acima do valor de mercado para morar no seu imóvel recém reformado.
Seu chefe não tem culpa por você não ter sido promovido ou recebido um aumento.
O novo investidor não tem culpa por você não ter estabelecido mais cláusulas de proteção no seu contrato acionário, mesmo que você achasse que precisava fazer isso.
Entenda: ninguém te deve nada!
3. Ser velho demais
Nunca é tarde demais para começar.
Pode ser bem o contrário.
Há indícios de que iniciar um negócio mais tarde na vida pode aumentar suas chances de sucesso.
Um estudo do MIT, chamado "Idade e empreendedorismo de alto crescimento", aponta que fundadores de startups na faixa dos 50 anos têm quase o dobro de chances de obter crescimento empresarial significativo, em comparação àqueles com 30 anos.
Parece que a vivência e o conhecimento fazem a diferença.
Mesmo no campo dos investimentos, onde o ideal é começar cedo para aproveitar os benefícios dos juros compostos, quem começa mais tarde ainda pode ter resultados positivos.
Existem inúmeros exemplos de indivíduos que conquistaram fama e riqueza após os 40 anos.
Sam Walton, do Walmart, que já foi a maior rede de supermercados do mundo, fundou a primeira loja aos 44 anos.
Samuel L. Jackson, conquistou reconhecimento aos 45 anos, com os filmes Jurassic Park e Pulp Fiction.
Stan Lee, criador do Homem-Aranha e do Homem de Ferro, fez sua primeira história em quadrinhos de sucesso (Quarteto Fantástico) aos 39 anos.
Ray Kroc fundou o McDonald’s aos 52 anos.
Palmirinha, a icônica cozinheira brasileira, só conquistou seu primeiro programa de culinária aos 68 anos.
Cada pessoa tem seu tempo.
Você não está atrasado.
Só não use o fato de ter tempo como desculpa para postergar suas decisões e acabar não fazendo nada.
Vender: a habilidade mais importante para ficar rico
Saber vender é uma habilidade crucial no processo de acumulação de riqueza, pois impacta diretamente a capacidade de um indivíduo de gerar receitas, conquistar mercados e criar valor sustentável ao longo do tempo.
Por isso, o tema vendas merece um capítulo à parte nessa newsletter.
Para um empreendedor iniciando um negócio, um freelancer buscando expandir clientes, ou profissionais em grandes corporações, a habilidade de vender é essencial.
É fundamental para criar e manter a riqueza.
Aqui estão algumas razões pelas quais a habilidade de venda é tão importante na jornada para se tornar rico:
Geração de Receita: No coração de qualquer negócio bem-sucedido está a capacidade de vender produtos ou serviços. As vendas são a principal fonte de receita e fluxo de caixa, que são essenciais para o crescimento e a sustentabilidade financeira.
Expansão do Mercado: A habilidade de vender permite expandir sua base de clientes e entrar em novos mercados. Sem dominar a arte da venda, seria difícil convencer novos clientes e parceiros a comprar ou investir em um produto ou serviço.
Construção de Relacionamentos: Vender não é apenas uma transação comercial; é também um processo de construção de relacionamentos. Ser capaz de estabelecer e manter relações de confiança com clientes e parceiros pode resultar em negócios repetidos e referências, que são vitais para o crescimento a longo prazo.
Competitividade: Em mercados saturados ou altamente competitivos, a habilidade de vender pode te diferenciar de seus concorrentes. Isso inclui não apenas comercializar um produto ou serviço, mas promover uma marca, uma visão ou um diferencial único.
Influência e Persuasão: Saber vender envolve ser capaz de influenciar e persuadir os outros. Essas habilidades são úteis não apenas para transações diretas de vendas, mas também em negociações, captação de recursos, contratação de talentos e mais.
Resiliência Financeira: As habilidades de venda ajudam a garantir que, mesmo em tempos de crise econômica ou desafios de mercado, você possa continuar gerando receita. Saber adaptar técnicas de venda e abordagens ao contexto atual é fundamental para a sobrevivência e prosperidade.
Desenvolvimento Pessoal e Profissional: Aprender a vender melhora a comunicação, a escuta ativa e as habilidades sociais. Essas são competências valiosas que contribuem para o desenvolvimento pessoal e profissional contínuo.
Dez atitudes essenciais para alcançar sucesso financeiro
Além de dominar a habilidade de vendas, para deixar a lista completa, listei abaixo as atitudes que considero fundamentais para buscar a riqueza.
São atitudes que procuro aplicar na minha vida para a construção da independência financeira da minha família.
Educação Financeira
Entender os conceitos básicos de finanças, como investimentos, juros compostos, risco e diversificação, é fundamental.
Educar-se continuamente sobre finanças pode abrir portas para melhores decisões de investimento e gestão de riqueza.
Estabelecer Metas Claras
Definir objetivos financeiros claros e mensuráveis é crucial.
Isso pode incluir metas de curto, médio e longo prazo, como economizar para um fundo de emergência, comprar uma casa ou planejar a aposentadoria.
Orçamento e Controle de Gastos
Manter um orçamento rigoroso e gastar menos do que ganha continua sendo uma das regras de ouro para acumular riqueza.
Isso envolve disciplina e a capacidade de diferenciar desejos de necessidades.
Investir com Consistência
Investir é vital para a criação de riqueza.
Aproveitar o poder dos juros compostos ao investir regularmente pode significar uma diferença substancial no longo prazo.
Diversificar Investimentos
Não colocar todos os ovos na mesma cesta é essencial para proteger seu patrimônio.
A diversificação ajuda a reduzir o risco e pode maximizar retornos ao longo do tempo.
Renda Passiva
Desenvolver fontes de renda passiva, como imóveis para aluguel, dividendos de ações ou royalties, pode proporcionar segurança financeira sem a obrigação de trabalhar ativamente.
Autodesenvolvimento
Investir em si, seja através de educação, desenvolvimento de habilidades ou saúde, vai aumentar sua capacidade de ganhar e gerir dinheiro.
Networking
Estabelecer e preservar uma rede de conexões profissionais e pessoais pode desvendar oportunidades de negócios, associações e investimentos que, talvez, não estariam disponíveis de outra maneira.
O networking vai alavancar seus resultados.
Gestão de Riscos
Avaliar e gerenciar riscos é crucial no caminho para a riqueza.
Isso engloba desde a diversificação de investimentos até seguros de vida e propriedade.
Perseverança e Adaptabilidade
O caminho para a riqueza não é linear.
A capacidade de perseverar diante de contratempos e se adaptar a mudanças no mercado ou na economia pode definir quem alcança e mantém sucesso financeiro.
Para concluir...
Espero que tenha ficado clara a importância de buscarmos construir riqueza na vida.
O dinheiro não traz felicidade, mas contribui para uma vida mais plena, equilibrada e com mais saúde física e mental.
Ele também nos ajuda a tomar melhores decisões, passar mais tempo com a família e sermos donos do nosso destino.
Ao seguir esses princípios e manter uma visão do porquê a riqueza é importante, qualquer pessoa pode enriquecer financeiramente, contribuir para a sociedade e criar um legado para as futuras gerações.
Se quiser se aprofundar na busca pelo autoconhecimento e por crescimento pessoal, recomendo a newsletter 1% Melhor a Cada Dia, do meu xará, Gustavo Luiz!
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🧠 Meu download mental
(1) Leia junto comigo 📕
Um clássico de Napoleon Hill, o livro ensina que nossa mente é um talismã secreto. De um lado é dominado pelas letras AMP (Atitude Mental Positiva) e, por outro, pelas letras AMN (Atitude Mental Negativa). Uma atitude positiva irá, naturalmente, atrair sucesso e prosperidade. A atitude negativa vai roubá-lo de tudo que torna a vida digna de ser vivida.
(2) Me assista tocando essa música 🎹
Coração Blindado - Grupo Revelação
Depois de anos parado, estou me desenferrujando no banjo. Esse vídeo já tem alguns meses. Preciso atualizar a música!
(3) O que estou assistindo 🎥
“Sugar” é uma interpretação contemporânea de um dos gêneros mais populares e importantes da literatura, televisão e cinema: histórias de detetives particulares. O indicado ao Oscar Colin Farrell interpreta John Sugar, um investigador particular americano que acompanha o misterioso desaparecimento de Olivia Siegel, a querida neta do lendário produtor de Hollywood Jonathan Siegel. Enquanto tenta descobrir o que aconteceu com Olivia, Sugar descobrirá os segredos da família Siegel, alguns recentes e outros enterrados há anos.
(4) O que estou ouvindo 🎧
Chico Buarque - Na Carreira (Ao Vivo)
Lançado em 2012, esse álbum com 30 canções ao vivo é o meu preferido do Chico. Deixando de lado questões políticas, sou fã da obra musical dele e, de vez em quando, ouço por dias, até me cansar.
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Gus
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